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Tutoria da saudade – discurso do coordenador acadêmico da FPS

Confira abaixo o discurso de Gilliatt Falbo, coordenador acadêmico da FPS, durante a aula da saudade da turma 2018.2 de Medicina. 

 

Colegas formandos, Srs Pais e amigos, colegas docentes, colegas do corpo técnico e administrativo da FPS e do IMIP. Muito bom dia.

É sempre com um prazer renovado que todos os anos participamos deste importante momento.

A vida nos proporciona muitas oportunidades e vivências e nos faz partilhá-las com muitas pessoas.

Há seis anos atrás iniciamos uma caminhada que não se encerra no dia de hoje. Todas as experiências, as alegrias, as frustações, vão ocupar um lugar especial nas nossas memórias e irão ecoar sempre em determinadas ocasiões no futuro. Ser médico é algo que nos preenche completamente.

Ocupa nosso tempo, consome a nossa energia, nos impõe momentos de tristeza e alegria, de angústia e de prazer, de reconhecimento e gratidão, mas tudo isso para dar sentido à nossa vida.

Ser médico não se limita a fazer raros diagnósticos ou ter eximias habilidades.

Para sermos verdadeiramente médicos precisamos de respeito, compaixão e respeito genuínos na nossa escuta.

Sermos capazes de, mais do que ver; enxergar o que existe por trás da imagem.

Sentir o cheiro da vida que cada um dos que nos procura exala.

Que nossas mãos tentem tocar e palpar mais profundo do que a pele e os órgão, tentem tocar na alma das pessoas.

Que nossas palavras sejam pensadas, medidas, pesadas, refletidas para explicar e não confundir. Não oferecerem falsas esperanças nem o pessimismo desesperador. Sejam de amparo, de conforto e não de desprezo ou indiferença.

Por tudo isso temos consciência de que é muito difícil ser médico.

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