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Medicina Paliativa: saiba mais sobre essa área de atuação

Você já se perguntou o que é a Medicina Paliativa? 

Considerando o que diz a Organização Mundial de Saúde (OMS), “cuidados paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais.”

Na leitura de hoje, vamos conversar sobre a importância do médico paliativista.

O que são Cuidados Paliativos?

O artigo“Cuidados paliativos: uma abordagem a partir das categorias profissionais de saúde”, avalia quais são os princípios dessa abordagem:

“Reafirmar a importância da vida, considerando a morte como um processo natural; estabelecer um cuidado que não acelere a chegada da morte, nem a prolongue com medidas desproporcionais (obstinação terapêutica); propiciar alívio da dor e de outros sintomas penosos; integrar os aspectos psicológicos e espirituais na estratégia do cuidado; oferecer um sistema de apoio à família para que ela possa enfrentar a doença do paciente e sobreviver ao período de luto².”

Essa especialidade caracteriza-se por uma perspectiva multidisciplinar, desde o manejo de medicamentos até a atenção integral aos pacientes, protegendo-os do sofrimento causado pelas doenças.

“Devem reunir as habilidades de uma equipe interdisciplinar para ajudar o paciente a adaptar-se às mudanças de vida impostas pela doença, pela dor, e promover a reflexão necessária para o enfrentamento desta condição de ameaça à vida para pacientes e familiares¹.”

Ou seja, compreende-se que o cuidado paliativo identifica as urgências de pacientes e cuidadores, fornecendo assistência e alívio da dor. 

Para quem é indicado?

Cuidados paliativos são indicados para pacientes com doenças graves e que necessitem de atenção ao longo da vida. Alguns exemplos são o controle da dor do paciente oncológico, dispnéia em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), depressão, demência e doença de Alzheimer. 

Além disso, o tratamento paliativo estende-se aos familiares desenvolvendo ações terapêuticas devido a carga emocional durante todo o processo.

Quais são as áreas de atuação do médico paliativista?

Antes de escolher qual área de atuação você deseja atuar é muito importante saber que trabalhar com Medicina Paliativa é ter uma variedade de abordagens e possibilidades, como:

  • Hospitais
  • Home Care
  • Casas de repouso
  • Reuniões com familiares
  • Coordenação de uma equipe multidisciplinar
  • Luto

Segundo o Manual dos Cuidados Paliativos, o médico é um profissional que assume o papel de liderança dentro de uma equipe multidisciplinar, coordenando a comunicação entre equipe, paciente e família, apresentando uma proposta terapêutica e humanizada. Leia um trecho do Manual:

“Dentro da sua especificidade, o médico paliativista deve realizar os diagnósticos clínicos. Deve conhecer a doença, sua história natural, os tratamentos já realizados, qual a evolução da doença que seria esperada para aquele paciente especificamente naquele momento. Se necessário for, deve entrar em contato com as outras especialidades médicas, que já trataram ou ainda estejam tratando o paciente, para discutir uma conduta específica. É também do médico a responsabilidade de propor tratamentos, medicamentosos ou não, que sejam compatíveis com o momento de vida do paciente. De forma a garantir não só alívio de sintomas desconfortáveis, mas também a dignidade de vida até o fim. Evitando, dessa forma, procedimentos que poderiam aumentar o sofrimento do paciente.”

Viu só como o médico paliativista é um profissional importante?

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